Um parque surge em torno de um alagadiço. 
Nele nasce uma flor de lótus maciça e áspera. 
Da lama e do caos de uma grande cidade. 
Impermeável, impossível de ser atravessado por líquido.
Mantém distante, mas a vista uma lágrima.
Com ela, brota um convite para sentar, olhar e sentir.
Pensar e o tempo parar.

E o tempo para.

A cidade não.
Essa cresce e se alastra como chama.
Uma chama em forma de flor. 

Lágrimas, Flores e Fogo.

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Trouxe essa peça crua, sem cor, quase sem vida, mas dinâmica, que convida a sentar e te desafia a atravessar uma chama. Minha primeira instalação a convite do Festival Concreto.

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